O veterinário Jeferson Pires fotografou uma garça com um copo de plástico entalado no pescoço na estrada do Rio Morto, no bairro do Recreio, no Rio de Janeiro.
A ave estava pousada no acostamento da estrada quando foi avistada pelo veterinário, que passava de carro pelo local. “Após eu ter parado o carro, eu fui ao encontro dela, só que ela estava em uma condição corporal boa e, por causa disso, acabou voando”, conta Jeferson.
A Patrulha Animal, serviço da prefeitura do Rio que resgata animais silvestres em situação de risco, tem monitorado constantemente a garça, que segue sendo avistada na região.
O resgate do animal é dificultado devido a localização. “Ela tá em um local muito difícil de realizar a captura, é uma região alagada, com muita vegetação e quando alguém se aproxima a ave já voa”, diz o profissional.
Segundo o veterinário, a captura do animal só vai ocorrer quando a ave começar a entrar em estado debilitado de saúde. “A presença do copo na região do pescoço, no esôfago da ave, vai impedir o animal de comer. Ela pode até capturar, mas os alimentos não vão conseguir passar para o estômago”, explica o veterinário.
A expectativa é que em torno de cinco dias o animal já se encontre em estado debilitado de saúde, possibilitando sua captura, para que seja feita a cirurgia de remoção desse copo plástico preso no esôfago da ave.
O Centro de Recuperação de Animais Silvestres da Estácio de Vargem Pequena (Cras), monitora o animal e junto com o veterinário Jeferson Pires se colocam à disposição para o resgate do animal.
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