Violência no Rio: Morre médica baleada

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A médica da Marinha, Capitão de Mar e Guerra, Gisele Mendes de Souza e Mello morreu no mesmo dia em que um de seus filhos completa 22 anos. Ela foi baleada na cabeça dentro do Hospital Naval Marcílio Dias, no Lins de Vasconcelos, na Zona Norte, nesta terça-feira (10), e não resistiu aos ferimentos.

O caso aconteceu durante uma operação policial nas comunidades do Complexo do Lins. A militar, que participava de um evento na unidade, foi atingida pelo projétil. Ela chegou a ser socorrida por colegas e levada para o centro cirúrgico, mas não resistiu.

A vítima era mãe do assessor da vereadora Monica Cunha (Psol), presidente da Comissão de Combate ao Racismo da Câmara Rio. Por meio das redes sociais, ela informou que a vítima morreu no dia em que seu outro filho está completando 22 anos.
A região do Lins é dominada por bandidos da maior facção criminosa do Rio de Janeiro, sendo o Hospital Naval Marcílio Dias completamente cercado pelo complexo de favelas.
A violência tem sido uma rotina para os moradores da região do Méier e adjacências, principalmente pelos roubos de carros. Marginais tem roubado constantemente os moradores do bairro e utilizam as favelas do complexo do Lins para levarem os produtos dos roubos e se esconderem da Polícia.
– Atualmente está impossível transitar a pé ou de carro pelas ruas do Méier. Esses vagabundos, marginais, estão roubando todo mundo – disse desesperada uma antiga moradora do bairro.
Por meio de nota, a Marinha lamentou o caso: “A Marinha se solidariza com familiares e amigos e informa que está prestando todo o apoio nesse momento de grande dor e tristeza”. Gisele era capitão de Mar e Guerra, médica geriatra e superintendente da unidade de saúde onde foi baleada.
De acordo com a Polícia Militar, os agentes foram atacados por criminosos ao chegarem na comunidade do Gambá. Ainda segundo a corporação, após o confronto, os militares receberam a informação de que uma vítima havia sido ferida no hospital. O policiamento foi reforçado na região.
Procurada, a Polícia Civil disse que a investigação está a cargo da Marinha. A corporação informou, ainda, que já se colocou à disposição para dar qualquer apoio necessário no curso da apuração.
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